Não é raro cometer-se o erro de vivamente hostilizar uma tendência ou pessoa porque aconteceu enxergar apenas seu lado exteriorizado, seu estiolamento ou os defeitos de suas virtudes, que lhe são inescapáveis; há sempre desprendimento em prontamente criticar e marginalizar o que não se conhece e parece moralmente inaceitável.
Então vira-se-lhe as costas buscando uma direção contrária, pois a fraqueza impede de encarar tal diferença; mas o melhor seria procurar os aspectos bons e fortes, ou desenvolvê-los em si mesmo.
O senso comum tem a explícita dificuldade em evoluir, pois nutre prazer em apontar defeitos alheios ao invés de usá-los como exemplo. Isto requer, sem dúvida, um olhar mais vigoroso e uma vontade maior de promover o que é imperfeito e está em evolução, em vez de perscrutá-lo e negá-lo em sua imperfeição.
O sucesso é para poucos por que requer a combinação de visão holística, disciplina e sacrifício pessoal, nuances pouco cultivadas concomitantemente; é fácil perceber isso de forma empírica observando a marca maior da ausência de disciplina, o atraso; estar constantemente atrasado denota falta de organização pessoal e conduz ao natural o indivíduo à integrar o senso comum.