segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bondade, Maldade & Justiça


Desde sempre o senso comum reza que a justiça se fará de um jeito ou de outro. Vivemos em função de que a execução da justiça se dará a favor dos que foram, são ou serão bons na maior parte do tempo e trará revés àqueles que procederem ao contrário.
O conceito de ser bom, também conforme o senso comum, reside no fato de que as pessoas, apesar de possuírem uma natureza má, podem contrariar esta tendência e por força da imposição do bom-convívio em sociedade adotam um comportamento onde as boas atitudes são mais tomadas que as más, assim o sujeito é classificado como ‘bom’.
Empiricamente falando, estes conceitos são em sua totalidade o maior embuste praticado por todo viés religioso existente desde o surgimento da razão humana. Esta é a mais suja ferramenta utilizada pelo clero para oprimir e manter sob jugo os fiéis de todos os credos - Seja bom e tudo terminará bem, seja mau e tudo terminará mal.
O fato de contrariar a natureza ruim não trará nenhum benefício posterior, exceto aquele de preservar os direitos sociais estabelecidos por preceitos éticos. Pessoas cultivam sistematicamente, por vidas inteiras, um procedimento tido como exemplar e mesmo assim podem terminar suas jornadas em absoluto processo holístico degradativo.  Outros se deleitam na degradação durante sua existência e a vida pode terminar num simples suspiro. Como explicar? O senso comum dá a mais fugaz resposta:  “É mistério” – E se conforma.
           Tudo que acontece com o homem ou é consequência de suas escolhas ou é fruto do imponderável, imputar peso à justiça em função de bom ou mau comportamento, excetuando-se o Ético, é um erro - Que não cometo mais.
 
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