A afirmativa de que não há muita diferença entre estar recluso em uma cadeia de segurança máxima e estar livre seria absurda, apenas em primeira instância; um olhar mais aguçado pode revelar profunda e assustadora semelhança. De antemão, preciso de um habeas corpus.
Nós, os livres, estamos presos ao secularismo promovido e plenamente aceito na sociedade cristã em que vivemos; o ano regido pelo calendário gregoriano nos impõe sistematicamente os grilhões de uma comemoração após a outra; Um habeas corpus, por favor.
Páscoa que se resume a ovos de chocolate; depois dia das mães, quem não der presente é praticamente um assassino; dia dos namorados, no motel senão é chifre na certa; dia dos pais, igual ao das mães; dia da criança sem brinquedo é sacrilégio; e então a mais esperada de todas, o famigerado natal e se alguém se arriscar a não se compadecer de outrem é digno de pena capital. Alguém aí já entrou com meu habeas corpus?
Como já estamos no rescaldo dos ovos de páscoa, e este é assunto passado, atenhamo-nos apenas àquele último; com a licença de todos, quem inventou essa coisa de espírito de natal que o introduza nas próprias entranhas, com o peru recheado e tudo mais, sem trocadilho.
Nós, os livres, estamos presos ao secularismo promovido e plenamente aceito na sociedade cristã em que vivemos; o ano regido pelo calendário gregoriano nos impõe sistematicamente os grilhões de uma comemoração após a outra; Um habeas corpus, por favor.
Páscoa que se resume a ovos de chocolate; depois dia das mães, quem não der presente é praticamente um assassino; dia dos namorados, no motel senão é chifre na certa; dia dos pais, igual ao das mães; dia da criança sem brinquedo é sacrilégio; e então a mais esperada de todas, o famigerado natal e se alguém se arriscar a não se compadecer de outrem é digno de pena capital. Alguém aí já entrou com meu habeas corpus?
Como já estamos no rescaldo dos ovos de páscoa, e este é assunto passado, atenhamo-nos apenas àquele último; com a licença de todos, quem inventou essa coisa de espírito de natal que o introduza nas próprias entranhas, com o peru recheado e tudo mais, sem trocadilho.
Se você não achar que esta é a melhor época do ano, se não fizer algum tipo de caridade, não der mais esmola no semáforo, se não comprar presentes para os sobrinhos distantes, não contribuir na campanha natal-sem-fome, não for à “imundiça” da ceia de natal, e finalmente se não praticar a glutonaria... Pasme!!! Você não é um cristão.
Observando friamente, em relação ao natal, as coisas estão exatamente em seu devido lugar, pois, o nascimento do Cristo não se deu em 25 de dezembro, foi em Setembro; nesta data celebra-se a festa do deus-sol, mas e daí? Comemore, você não é cristão mesmo, ou é?
Ainda preciso de um Habeas Corpus, agora então...
Observando friamente, em relação ao natal, as coisas estão exatamente em seu devido lugar, pois, o nascimento do Cristo não se deu em 25 de dezembro, foi em Setembro; nesta data celebra-se a festa do deus-sol, mas e daí? Comemore, você não é cristão mesmo, ou é?
Ainda preciso de um Habeas Corpus, agora então...
Que chinelada na cara...
ResponderExcluirArdido mas incrivelmente verdadeiro.
Parabéns.
Ai... não gostei, como você fala assim de uma época tão linda ? Família, amor, ceia, o natal é lindo, vou até mandar um presente pra você.
ResponderExcluirBeijoooooooo.
Muito bom Samuca...
ResponderExcluirHá que se rever mesmo o verdadeiro motivo da chuva de comemorações anuais que somos obrigados a engolir. Tudo comércio disfarçado de propagação do amor.
Texto sem retoques.
Cara, com essa "dilicadeza" com as palavras vc vai precisar de um advogado em breve mesmo. hehehe.
ResponderExcluirO grande problema é que realmente somos muito ligados nestas datas e no natal principalmente, desde criança fomos ensinados assim. Duro é mudar essa realidade, precisamos ficar atentos às nossas motivações.
Parabéns.
Hummm, vejamos: fugiu um pouquinho da sua forma delicada de escrever mas a habitual inteligência e perfeita concatenação de idéias continuam incólumes.
ResponderExcluirBeijoo, lindo.
Vc é o máximo!
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